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| | [mini-on's] Episódios | |
| | Autor | Mensagem |
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Alter-ego Aprendiz
Mensagens : 8 Data de inscrição : 22/08/2011 Idade : 37 Localização : Maceió-AL
| Assunto: [mini-on's] Episódios Seg Ago 22, 2011 3:06 pm | |
| posso postar aqui? nao tem nada a ver com a guilda de voces ._.'E A Chuva, Porque Não Chora?Em um quarto escuro, somente uma vela sobre uma escrivaninha clareava o local. Na escrivaninha, além da vela, repousavam uma pistola, um barbeador, uma caneta, alguns papéis ou documentos espalhados desorganizadamente e, por cima deles, um livro aberto ainda pelo começo. O quarto era pequeno, e pela pouca luminosidade presente, não percebia-se muitos detalhes nele, mas seu assoalho era de madeira, uma madeira barata é verdade, mas servia bem ao seu propósito. Um tapete grande, surrado e empoeirado de cor vinho com detalhes dourados nas bordas decorava o centro do local. Sobre o tapete havia uma cadeira bastante simplória e em sua frente, encostada na parede, estava a escrivaninha. Ela também era de madeira, assim como a cadeira que a fazia companhia, só que num tom mais vermelho escuro. Ambas desgastadas e lascadas. Pareciam velhas. Dos lados da escrivaninha, nos cantos, algumas caixas fechadas e algumas outras abertas complementavam o cenário. Eram de papelão e continham diferentes coisas dentro delas. Espalhavam-se pelas laterais do quarto, encostadas nas paredes. Só havia uma janela no local, à esquerda, pouco próxima à quina da parede em que a escrivaninha estava encostada. Estava fechada, e uma pequena cortina vermelha, rasgada, que estava amarrada com uma corda, fazia par com ela. Sua vista não era a das melhores, só se via outras paredes igualmente imundas por ela. Não era uma janela grande e estava tão suja, arranhada e embaçada que não tinha como a pouca luz que chegava até ela ajudar a iluminar algo, fora o fato da noite estar tão escura, graças a toda aquela poluição que encobria o luar e as estrelas no céu. Tudo estava tão silencioso perto da ferroviária, não se ouvia nada lá fora... Então, pela porta daquele quarto, nas costas da cadeira, uma luz se acende na sala ao lado. Era possível ouvir passos, mas eles logo pararam... então ouviu-se algo ser arrastado e logo depois um som fino e calmo de metais se chocando. Alguém parecia falar sozinho, mas não dava para entender o que era dito. Pior ficou quando começou a chover, a chuva abafou a voz que já se manifestava de forma baixa. Uma goteira começou a cair sobre o livro na escrivaninha, a luz da sala se apagou, a voz parou e os passos voltaram. Um trovão clareou tudo e finalmente pode-se ver a silhueta de alguma coisa se movendo. A voz voltou quando os passos pararam próximo à escrivaninha. “Porra!” ela disse quando seu dono viu o que a chuva estava fazendo ao livro. Uma mão sai da penumbra, fecha e tira o livro de debaixo da goteira, juntamente com alguns dos documentos e papeis que lá estavam. Por fim, percebe-se o nome do livro, “The Real Folk Blues” era o que estava escrito em letras douradas que contrastavam de forma interessante com o azul-marinho de sua capa grossa e cheia de relevos. Um estranho vento, que não se sabe de onde surgiu, convenientemente apaga a chama da vela e tudo escuresse. Fim. - Spoiler:
se nao puder, tibeto, apaga D: se puder, depois eu posto o resto 8D
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| | | Tibeto Admin
Mensagens : 288 Data de inscrição : 04/04/2011
| Assunto: Re: [mini-on's] Episódios Seg Ago 22, 2011 5:28 pm | |
| 1- poste a vontade manow, vc pode se sentir em casa =D 2- gostei 3- continue 4- vc eh feio iuhauiha | |
| | | Alter-ego Aprendiz
Mensagens : 8 Data de inscrição : 22/08/2011 Idade : 37 Localização : Maceió-AL
| Assunto: Re: [mini-on's] Episódios Ter Ago 23, 2011 3:33 pm | |
| Daquele Dia Que Se Foi
Era noite, tarde da noite. A já corriqueira chuva-ácida, decorrente de toda aquela poluição do ar, banhava as construções locais. Como um falcão em seu último vôo rasante antes de seu ataque final, nós percorremos por becos ensopados, rumo a áreas mais densas daquela cidade, ao som do ar sendo cortado, zunindo em nossos ouvidos, chegando assim então a uma taverna com paredes de aço e uma precária iluminação amarelada próximo à porta que, vez ou outra, vacilava. Lá dentro, sentado em uma mesa ao sul, longe do balcão, estava alguém vestido com suas grossas roupas largas e compridas que de nada diferenciavam-se das outras ali.
E agora cá estamos nós, na visão dele, e por seus olhos conseguimos perceber a taverna que estava até que movimentada, apesar de não estar cheia. Era meio bagunçada, não tinha caprichos nem detalhes e sua iluminação dava ao ar um tom receoso, não parecia ser um lugar muito receptivo, no entanto ele estava lá para prestar atenção na conversa de dois homens sentados a sua direita, mais pro centro do local. Um deles tinha uma barba bastante cheia e o outro estava usando um chapéu marrom de aba curta, seus rostos eram expressivos, marcados pelo tempo.
Os dois cochichavam, era difícil entendê-los – o dialeto da república é um pouco diferente do do reino – ainda mais com o murmurinho que todas aquelas outras pessoas faziam juntas no local. Eles estavam corcundas, curvados sobre a mesa, apoiados em seus cotovelos, se entreolhavam, então a porta se abre de supetão, os dois homens olham assustados para ela e vêem um homem alto, loiro, parado na entrada, eles tentam disfarçar, o loiro não demora muito tempo parado na porta, só o suficiente para dar uma rápida olhada em volta, tira o seu chapéu e da alguns passos à frente. Outros três homens entrem logo após ele, ficam juntos ao loiro, um pouco atrás. Eles vestiam sobretudos escuros que pareciam preparados para a chuva e um deles balançava um guarda-chuva tentando seca-lo. Um dos dois que cochichavam se levanta assustado ao ver os quatro homens na porta, quase que no mesmo instante em que um deles estende o braço apontando um revolver para os dois lá na mesa. Ele atira e antes mesmo que alguém esboçasse alguma reação, o loiro saca uma espécie de lança-granadas. O que estava ao sul levanta-se e pula a mesa, e nós com ele vamos, seguindo a ação, mas enquanto pegava impulso para correr em direção a confusão, o projétil do lança-granadas atinge seu alvo e explode, ele olha e a única coisa que consegue ver é um pedaço de madeira rodopiado, voando em sua direção.
Pá!
Tudo escuro. | |
| | | Tibeto Admin
Mensagens : 288 Data de inscrição : 04/04/2011
| Assunto: Re: [mini-on's] Episódios Qui Set 01, 2011 10:11 pm | |
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| | | Alter-ego Aprendiz
Mensagens : 8 Data de inscrição : 22/08/2011 Idade : 37 Localização : Maceió-AL
| Assunto: Re: [mini-on's] Episódios Sex Set 02, 2011 1:49 pm | |
| ta aqui Ainda Não SeiSentado em sua escrivaninha, a meia-luz, segurando com as duas mãos uma xícara bem próxima de seus lábios, esfriava o café. Por uma pequena janela, que não existia, à sua direita, percebe algo, olha para lá e nada vê. Volta-se vagarosamente ao que estava fazendo. Novamente algo na janela inexistente, olha já sabendo que seria em vão, da um breve suspiro de irritação e torna a assoprar a xícara. Um sorriso na janela, o som de uma pedra caindo no quarto, levante-se em um salto, pega a granada no chão e a joga através da vidraça em frente à escrivaninha. A xícara estoura espalhando café por toda a parede. Ele relaxa... Por uma porta que surge à esquerda do cômodo, o outro entra. Pára a menos de um palmo do primeiro e olha em seus olhos: – É sempre em uma taverna, Irios. – ele sorri – Cuidado, eles conspiram contra ti. Querem matar-te. Aah, cuidado!... – termina num to sarcástico enquanto levanta as mãos na altura do rosto e balança os dedos em desdém. Irios saca sua pistola e coloca a ponta de seu cano contra a testa do pierrô: – Então porque até agora não o fizeram? Mas toda a cena se é dada em silêncio, e Irios estava com a arma apontada para sua própria cabeça. Seu semblante estava sério, fechado. – Nossa, que dramático! E agora, o que virá? Engatilharás vossa arma e esperarás que eu rogue por clemência? – o palhaço falava com uma voz e cara debochada, sempre muito gesticulado. Parou, e pôs a arma sobre a escrivaninha. – Venha, vamos comer algo. Ainda tem queijo? – Irios falava, pensando, na verdade, estar ouvindo. Enquanto dizia, deitava-se em sua cama simples de metal tubular, quase rente ao chão, encostada a direita, com um colchão fino, desgastado, e enrolava-se com um lençol branco que de sujo, já estava ficando cinza, e de nada protegia contra o frio, mas em seus olhos ele se via sendo puxado por Lou, pela mão, até a cozinha, que se encontrava acesa. Dormiu. | |
| | | Nina Moderador
Mensagens : 33 Data de inscrição : 04/04/2011 Idade : 31
| Assunto: Re: [mini-on's] Episódios Seg Set 05, 2011 8:58 pm | |
| Quanto suspense! Gostei =B
Continua... ^^ | |
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| Assunto: Re: [mini-on's] Episódios | |
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| | | | [mini-on's] Episódios | |
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