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 Diário de Missão: Na Trilha-1

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isabellf
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MensagemAssunto: Diário de Missão: Na Trilha-1   Diário de Missão: Na Trilha-1 EmptySáb Ago 26, 2017 5:27 pm

Diário de Missão: Na Trilha-1 Gabrie10
(Está é a Gabrielle, quem olha seu rosto nunca imaginaria o que ela pode fazer com seu machado quando o tempo é curto)






Mais um dia se iniciava na central da Return the Origins (RtO). Alguns membros estavam chegando de missões pequenas que foram distribuídas nos últimos dias. Outros já esperavam pela próxima missão. Um tilintar na porta principal fez com que vários olhos se dirigissem a ela, dentre eles os da Feiticeira de olhos azuis, que no momento relia um relatório sobre os lucros do mês, não era algo que gostava muito de fazer, mas era algo que fazia as vezes quando os outros membros estavam resolvendo outros problemas.

O senhor que passou pela porta usava trajes de Feiticeiro, estava muito acima do peso e tinha as mãos engorduradas pela coxa de peco enorme que segurava, já pela metade. O feiticeiro percebeu a atenção da moça, a olhou e caminhou pesadamente até ela. O feiticeiro tinha joias nos dedos e parecia rico, apesar da falta total de elegância. Atrás dele haviam dois serviçais com bandejas com comida.

- Bom dia, ouvi dizer que essa guilda é boa em fazer trabalhos variados, é verdade? - o senhor falou de forma arrogante com carne agarrada entre os dentes fazendo Evlyn sentir nojo.

- É mais que verdade Senhor, o que você precisa?

- Gostaria que encontrassem uma relíquia.

- Bem sobre o processo de contratação você pode conversar diretamente com a Karan, aquela Arcebispa ali – ela apontou para a outra mulher perto da mesa da recepcionista. - ela também falará sobre quantidade e forma de pagamento.

Foi um alívio grande poder se livrar dele, então ela continuou e se sentou ao lado da Bioquímica Gabrielle, que já estava algum tempo com eles, mas não tirou os olhos do contratante que agora já conversava com Karan.

- Então este é o item - o Feiticeiro identificado agora como Chântillon mostrava um Livro que Karan pegou para analisar - eu posso pagar 2kk agora e 2kk depois do trabalho feito.

- Esse item parece muito raro, “Coração Tenaz” não parece algo fácil e você quer me oferecer míseros 4kks pelo trabalho feito?

Karan normalmente ficava encarregada de escolher as missões pois algo que ela conseguia era conseguir arrancar mais do que as pessoas pretendiam pagar pelos trabalhos, e com o grande nada elegante e um tanto porco Chântillon não foi muito diferente, logo que eles saíram pela porta depois de uma acirrada discussão para decidir quanto o serviço valeria, Evlyn e Luiz se aproximaram de Karan, seguidos de Ragnar e Crow, dois Cavalheiros Rúnicos que integravam a guilda.

- Não devia ser tão rude com os contratantes! - Evlyn disse a Karan.

- Só o tratei como ele merecia. - Karan respondeu. - não viu como ele olhou tudo aqui?

- Mas você viu o tamanho dele? Ele podia ter tido um ataque fulminante e morrido bem aqui.

- Mas conseguimos um trabalho- Karan mostrou o livro- acho que esse tipo de item deve se localizar em uma caverna, podemos partir e...

- Acho que devíamos pesquisar antes as várias cavernas. Poderíamos levar dias até encontrar o lugar certo se formos sem um estudo prévio.

Ocorreu uma pequena discussão, onde vozes foram misturadas, podia-se ouvir a voz do histérico Acerbispo Victor falando entre as dos outros, ainda hoje era um mistério o porquê dele estar na guilda, então fora decidido que pesquisariam um pouco, mais uma breve conversa de onde poderia se iniciar a pesquisa. Crow sugeriu a biblioteca em Prontera, mas Shigumura sugeriu que começassem pela a Biblioteca de Juno, que tem um volume bem maior de informações.

Então o grupo formado por Karan, Luiz, Ragnar, Crow, Gabrielle, Victor e Evlyn saíram em busca de pegar o Aeroplano, pois o quanto antes terminassem mais rápido voltariam receberiam e poderiam ter o prazer de não mais ver aquela imagem que gerava um tanto de repugnância em todos.

Já no Aeroplano era visível o sentimento de nostalgia que parte deles sentia, a feiticeira pensava em quantas vezes pegou aquele trajeto indo pra Juno para estudar, para completar missões, se lembrava de estar ali com os antigos membros e seu coração apertava com uma dor conhecida, o pequeno abandono que ganharam uns anos atrás, apesar de não entender e de sentir certa raiva, ela ainda sentia falta de Ebitto, Miya e principalmente do seu velho Tutor Senhor Thanabog Landon, que foi e continua sendo uma figura quase idolatrável aos seu olhos.

Olhou discretamente pra Karan e soube que ela também sentia algo semelhante. Ao desembarcarem em Juno, já quase na metade do dia, todos caminharam para Biblioteca, toda a situação era muito nostálgica para a feiticeira que seguia os outros um pouco distante nos pensamentos. O local em si era magnifico. Tantos livros, tanta informação, aquele lugar era único e maravilhoso.

- Hey Karan, talvez devêssemos perguntar ao Bibliotecário a pesquisa poderia vir a terminar mais rápido assim- Ev disse.

- Não! É melhor que ninguém saiba o que realmente estamos procurando- então a garota assentiu aceitando a decisão da amiga mas sabia que dessa forma a pesquisa podia demorar bem mais.

Todos os membros seguiram pra ala localizada a direita e se puseram a ler ou pelo menos folear os livros, quando Ragnar e Karan avisam que encontraram algo. Realmente havia um pouco de informação ali mas nada que realmente ajudasse, foi quando o velho já conhecido da feiticeira. O Sabio Babuala, um senhor já de idade, meio corcunda e nada confiável abordou-os.

-Hehe eu estava ouvindo vocês talvez eu tenha a informação... mas, preciso de algo em troca por ela.

- Não! A gente encontra sozinho- Karan disse se afastando-se do senhor e deixando a sala –

- Então que tipo de informação você tem?- Ev se aproximou perguntando-.

- Não vou dar nada de graça quero um pagamento.

- Você terá um pagamento se a informação for verdadeira- ela estreitou o olhar-

Ragnar se pôs atrás do senhor e seu dragão deu um breve rugido fazendo o sábio dar um pequeno pulo assustado.

Não foi preciso muito mais que esse tipo de coisa para arrancar algo dele, esse tipo de atitude não era certa, e nada justa, informação sempre é um produto que vale algo, mas não poderiam desfazer do dinheiro assim tão fácil, então julgaram que seria a forma mais eficaz, o velho Babuala no fim acabou por desmaiar mas não antes de entregar a informação que outro mercenário conhecido como Byorgue esteve ali anteriormente procurando o mesmo objeto, e que levou um mapa consigo.

Karan voltou à sala depois de toda a ação, com algumas informações adicionais que ajudaram a decidir que o que procuravam se localizava nas cercanias de Rachel, no vulcão de Thor.

Outra vez no aeroplano, os membros estavam fechados cada qual com seus pensamentos. Dois mercadores se aproximaram falando sobre um item que compraram em Lighthalzen. O assunto atraiu a curiosidade de Ev, que olhou por cima do ombro e viu um objeto, seus olhos se arregalaram e sem pensar e muito menos se importar com a aparência dos mercadores, ela andou até eles, ignorando os colegas de guilda.

- Onde, como, quando e em que situação vocês encontraram isso?- ela perguntou. Os mercadores não entendendo o porque do nervosismo ou da atitude exagerada da feiticeira.

Karan foi a primeira a perceber o que estava acontecendo e seguiu até a amiga.

- O que está acontecendo? - foi quando ela viu o comunicador tão singular que pertencia apenas ao núcleo da Valor. - onde vocês conseguiram isso?

- Ande diga logo- Evlyn disse pronta pra tomar o comunicador da mão do homem, que já se encontrava cercado por todos os membros ali presente.

Foi quando Luiz se aproximou colocando a mão no ombro da esposa e da amiga pedindo para que todos se acalmassem, dispersando assim um pouco o tumulto ao redor do mercador.

Os membros do RoT souberam que poderiam comprar ou o mais certo, deveriam comprar o objeto. Luiz e Karan seguiram pra um canto para conversarem, seguidos pouco depois por Evlyn que concordava que deviam comprar o item, pois ele era importante. Ev e Karan podiam distingui-lo facilmente, aquele comunicador pertencia a Thanabog e se assim era, algo errado podia estar acontecendo. Quando voltaram com a intenção de negociar, o mercador apontou com um sorriso medonho para a pobre Gabrielle e disse que apenas negociaria com a “gracinha” ali.

Aquilo era terrível, mas a bioquímica aceitou a missão, e foi acompanhada pelos olhos dos colegas durante uma caminhada a parte mais isolada do aeroplano, onde não conversou tanto assim com o mercador horrendo, pois de uma hora para outra, ela simplesmente o desmaiou usando o cabo de seu machado e em seguida tomou o comunicador e saiu às pressas para saída do aeroplano que já chegava na parada de Rachel.

Os colegas passavam perto de Gabrielle perguntando se ela endoidou ou apenas perguntando a si mesmo o que por Odin foi aquilo. Dentro da cidade ela entregou o comunicador para Karan.

Já estava para anoitecer e foi decidido que seguiriam pra antiga construção onde ficava a sede da Valor. No fundo os antigos membros ainda nutriam a fantasia que poderiam encontrar os velhos companheiros mesmo que fosse para discutir o absurdo do abandono que sofreram.

Quando Evlyn Damran botou os olhos naquele lugar seu coração apertou devagar, estava abandonado, a piscina suja a casa empoeirada, como era possível que estivesse assim? Tudo estava como sempre esteve, só que com camadas grossas de poeira, teriam que fazer uma limpeza antes que qualquer um pudesse descansar.

Luiz ao arrumar algumas gavetas percebe um fundo falso e encontra vários papéis. Ele leva-os para a sala onde a maior parte dos membros se encontrava naquele momento.

As informações parecem um tanto vagas como se faltasse grande parte delas, uma folha solta trazia o nome dos membros que participavam da Valor. Alguns nomes estavam riscados, e não foi tão difícil de perceber que esses nomes se travam de membros mortos e desaparecidos. No alto da folha havia a sombra de algo há muito tempo escrito ali em cima, não era possível distinguir o que exatamente era. Porém, Evlyn decide usar o grafite do lápis por cima das marcas, cuidadosamente, buscando uma forma de ler o que estava escrito ali.

             “...o melhor é tirar os novos membros antes...” uma parte se encontrava ilegível e depois vinha “... logo agora que eles...”


Ela deixou a folha cair, era a letra do Velho, obviamente aquilo não era bom, aquelas pequenas palavras tornava o que aconteceu anos atrás não um abandono mais uma tentativa de proteção.

- Aqueles velhos idiotas. - Evlyn disse.

Nesse momento os integrantes da RTO que não conheceram a Valor já se encontravam mais que deslocados nos fatos que se desenrolavam diante deles, porém para Karan, Luiz e Evlyn, tudo parecia estar sendo iluminado por uma nova fonte.

- Isso não é bom, se é o que realmente parece, eles podem estar encrencados...

- Mortos! Provavelmente morreram, e eu não gosto nada disso! Não quero morreeeer –Victor disse interrompendo a fala da feiticeira.

- Victor, se acalme homem, e silencio. - Karan já não sabia o que fazer para acalmar o Arcebispo de cabelos verdes.

Os antigos membros tentaram contar mais ou menos como ocorreram os últimos acontecimentos da Valor, para que todos tivessem algum ponto para se firmar no que se passava agora. Era normal que novos membros pensassem que o núcleo da Valor estivesse morto, mas os antigos membros não acreditavam ou pelo menos não queriam acreditar ou pensar nessa possibilidade. Principalmente agora, que toda a antiga situação que colocou uma ponta de raiva em seus corações foi mostrada como uma máscara para esconder a intenção protetora daqueles que eles tanto admiravam.

Decidiram que era melhor descansarem, pois ainda tinha um trabalho pra fazer no dia seguinte e o peso dos pensamentos já os esgotavam pouco a pouco.

A feiticeira não conseguiu dormir, decidindo por ir sentar um pouco ao ar livre, sua mente estava a mil. Os pensamentos embaralhando e causando uma leve dor de cabeça, ela olhou as estrelas e pensou que apesar de tudo a notícia de não ter sido abandonada deixava seu coração feliz. De repente, um calafrio percorreu toda sua espinha, a fazendo lançar olhares a sua volta. Passou as mãos pelos braços arrepiados e entrou, levando mais algum tempo para cair em sono.

Assim que o sol começou a nascer Evlyn acordou, teve pesadelos a noite toda ou pelo menos a parte que lembrava.

- Eu não gosto nada dessa situação – ela falou para si ao passar por Crow que já estava de pé indo em direção a porta.
- Hey Ev! olha isso! - ele mostrou uma carta- isso não estava aqui ontem.

- Não estava mesmo, eu fui a última a passar pela porta. - ela pegou o papel e o abriu

                                                            “NÃO VOLTEM”

- É uma ameaça, ou soa como uma.- ela disse, confusa-

- O que está havendo? - Karan disse entrando com seu marido ali-

A garota de olhos azuis sentia a dor de cabeça voltar então entregou o papel para a Arcebispa. Logo, os outros membros se juntaram, toda aquela situação parecia cada vez pior, parecia uma ameaça, mas levando em consideração os nomes riscados poderia soar como um cuidado extra, pois se estavam matando os antigos membros porque pedir para manterem distância?

- Olha isso- Karan apontou para algumas pegadas no chão- parecem pegadas leves de mais, como se alguém entrasse aqui furtivamente.

Luiz olhou para o chão e indagou! – FERUS!!! São pegadas de FERUSS!

Os demais membros olharam e reagiram de forma frígida. -Não, não são!

- Pode ser de qualquer um, até minhas,pois eu só entrei mais tarde- Ev disse distante-

-Não, não! Isso se parece muito com as pegadas do Luiz- o mesmo concordou com a cabeça.- saia e entre querido vamos analisar.

E assim ele fez, as pegadas batiam bem com o que foi cogitado, mas isso fazia a pessoa que entrou ter tido a chance de acabar com eles, mas apenas deixou uma carta, cada fato a mais tornava ainda mais complicado de intender o que acontecia, uma coisa era evidente, Ebbito Miya e Thanabog poderiam estar com problemas.

- Precisamos investigar isso! - com essa questão os antigos Valor’s concordavam.

Porem nem todo mundo.

- Acho que devemos terminar o trabalho- Gabrielle disse, e Ev pensou que não seria muito bom contrariar ela depois do que havia acontecido no aeroplano.

- Eu também acho, além disso eles já devem estar mortos, a gente está vivo e obviiiiamente precisamos do dinheiro do cliente, tenho que comer e pagar tooodas as minhas contas.

Era irritante, mas eles tinham razão. O trabalho devia ser feito, de toda forma nenhuma investigação funciona sem verba e o dinheiro daquele trabalho cairia muito bem. Alguns minutos depois estavam novamente na estrada a caminho do vulcão de Thor.

Se haveria um só lugar de Rune Midgard onde andar não traria lembranças do antigo clã, os membros ainda não sabia qual, pois tinha sido ali que Luiz encontrou com Ebitto e Ev pela primeira vez. Havia lembranças em todos os lugares e eles se perguntavam se não teria sido melhor se continuassem pensando que foram abandonados pois a cada passo que davam seus corações apertavam.

A entrada do vulcão costumava ficar deserta, as pessoas não gostavam de se aproximar. Algumas acreditavam que aquela região atraía coisas ruins e provavelmente elas tinham razão, mas eles aceitaram um trabalho e estavam juntos, eles passariam por isso juntos.

- Hey vocês viram?! Um cavaleiro acabou de entrar no vulcão, ele tinha o logo da Valor na capa vem vamos não podemos perde-lo de vista- Luiz disse rapidamente fazendo que o restante apertasse o passo atrás dele.

Mesmo com o calor que fazia ali, Ev sentia a pele fria “mau agouro “-sua mãe lhe diria.

Eles o seguiram, mas não por muito tempo, os monstros os atrasavam e acabaram por perderem a pista dele, mas não desistiram. Continuaram andando e enfrentando o que viesse, foram para o próximo nível do vulcão, o calor intenso aquele lugar podia até mesmo pregar peças na mente das pessoas.

Tempo depois, mais a frente, eles avistaram uma pequena passagem que levava a um estreito caminho, uma pequena caverna dentro do vulcão. Suspeitando que pudesse ser o esconderijo do mercenário que procuraram eles entraram. Uma pessoa estava investigando algo nas paredes, estava sem camisa, algo normal para alguém de sua classe - shura.

Tudo parecia estranho, olhando com mais detalhes, eles perceberam algo incomum em sua mochila. Ela possuía o mesmo símbolo que alguns deles carregaram por anos. O emblema característico do clã Valor.

Aquilo deixou a mente de Evlyn em transe, a fazendo andar e só perceber o que estava fazendo quando sua mão tocou o homem muito maior que ela no ombro. Sem medir consequências, o homem alto instantaneamente entrou em fúria e ela viu toda sua vida passando diante dos seus olhos no brilho que emanava dele. O shura cerrou os punhos, mas antes que fizesse algo, Ragnar com um reflexo rápido, puxou a feiticeira para longe.

O shura pregou os olhos no objeto brilhante que estava preso na bolsa de Karan. Com um movimento rápido e quase imperceptível já se encontrava do lado dela com o comunicador do Thanabog em mãos.

- ONDE ENCONTRARAM ISSO? - ele estava bem nervoso com a situação, parecia que estava pronto para matar a Karan.

O shura evocou um total de 15 esferas de energia, seu corpo pulsava em energia pura. Ele repetiu – ONDE? – Um segundo depois ele correu na direção da arcebispa. – Não pensem que um arpão funcionará desta vez!!

O shura avançou, ele estava preparado para matar. Ragnar mais uma vez bradou. – Arpão. A arcebispa foi puxada para perto dele. Porém o shura a perseguiu em um movimento curvo.

TRRRAAAAAAAAAAAA. – um estalo enorme ecoava na pequena e apertada caverna. O golpe do shura pegara em cheio o escudo de valquírias do cavaleiro rúnico. Era perceptível a ranhura causada no escudo. O cavaleiro rúnico era o mesmo avistado por Luiz na entrada do vulcão.

- Thorvic! Thorvic o que está fazendo?

- Eles estavam com isso.- o shura mostrou o comunicador. Os dois foram se afastando devagar para um canto.

O grupo do RTO olhava os dois, esperando uma respostas, e eles o olhavam como se pretendessem matar todos ali mesmo.

Uma coisa ficou clara, os dois estranhos não podiam confiar nos outros, por motivos na verdade que eram um tanto óbvios. Luiz tentou argumentar mas soava um pouco nervoso, o que deixou os estranhos com ainda mais duvidas. Ev sentia medo, mesmo assim deu um passo à frente.

- Me de uns minutos, assim posso explicar o que está acontecendo.

- Vocês são muito suspeitos.

- Olha, se eu quisesse matar alguém eu não teria ido colocar a mão no ombro dele sem nenhum tipo de proteção, sei o que isso parece mais me deixe dizer o que “É”.

- Ok! Vocês tem dois minutos. - o cavaleiro sem nome falou. A feiticeira olhou nos olhos dele e nos do shura que fora chamado de Thorvic.

- Esse comunicador pertencia a alguém que conhecíamos, é alguém muito importante pra gente e quando vi o emblema da Valor na mochila, eu simplesmente tinha muitas perguntas...

- De quem era? De quem era o comunicador?

- Do Senhor Thanabog Landon, ele foi meu tutor, um amigo muito querido meu e de alguns membros do atual clã que pertenço.
Os dois desconhecidos trocaram olhares.

- Então você é a Evlyn?

- Sim, vocês me conhecem?

Os dois se afastaram, um pouco nervosos, e começaram a falar baixo não dava pra ouvir perfeitamente. Uma coisa ficou clara para a feiticeira seus amigos, o seu velho tutor estava realmente em perigo. O shura se virou ao restante.

- Vocês parecem dizer a verdade...talvez...- o cavaleiro interrompeu.

- O tempo acabou. Se passaram dois minutos. Sinto muito, mas temos que ir, é uma situação crítica. – pareceu entoar como amedrontador a fala do cavaleiro.

No instante seguinte, tanto o shura quanto o cavaleiro se enrolaram em um tapete mágico e desapareceram no ar.

Todos agora se encontravam aturdidos, deviam ir atrás deles, procurar investigar e ajudar, mas por onde deviam começar?

Decidiram pelo mais fácil, pegar o coração tenaz para receber o pagamento, e Odin teria do de quem negasse algo para eles nesse momento, porque eles foram atrás de Byorgue e lhe tomaram o que precisava de forma organizada e eficiente, como foram ensinados. Todos saíram dali às pressas para finalizar a missão passada pelo feiticeiro. Rumo a Alberta, um mix de sentimentos compunham a cena enquanto todos estavam no aeroplano. Os novos membros ficaram impressionados com a importância que o quarteto deu a cada detalhe que envolvia o antigo clã. Estaria o feiticeiro esperando pelo coração já no dia seguinte?

(Obrigada pela ajuda Beto)


Última edição por isabellf em Sáb Set 16, 2017 1:40 pm, editado 4 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Diário de Missão: Na Trilha-1   Diário de Missão: Na Trilha-1 EmptySáb Ago 26, 2017 6:49 pm

What a Face Vamos que vamos voltando a ativa gente! Primeiro evento de RP e já rendeu um belo conto! Agora que rumo será que essa história tomará?!?
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